Leia a matéria a seguir:
Segundo o comandante da PM Werisleik Pontes Matias, o setor jurídico da PM estuda uma maneira legal de “abrir” o conteúdo do aval médico. “Queremos apurar o porquê de tanto problema com saúde. E o ideal é saber o porquê da concessão. Queremos ouvir o médico”, revela. Hoje, de posse da licença médica, o Comando afasta o militar da sua função, suspende o porte de arma e aciona o Departamento Estadual de Trânsito (Detran) para fazer o mesmo quanto ao direito de dirigir. O coronel critica o atual modelo de afastamento por motivos de saúde, que mantém o salário do profissional. “É muito fácil (entrar em licença). Qualquer um chega, se consulta e vem com uma ‘questão de ordem psicológica’. Queremos amparo legal para abrirmos procedimentos e analisarmos cada situação”, explica Werisleik.
Destaco a frase da Pesquisadora do Laboratório de Estudos da Violência da Universidade Federal do Ceará, Larissa Sales:
“A dependência numa instituição que é para combater a droga é algo preocupante. Mas tudo na PM é punição. Não se preocupam em tratar, mas em punir.”
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