O crime instalou novamente em Caraúbas o medo e apreensão da época em que a rixa entre integrantes das famílias Carneiro, Fernandes e Simeão provocou execuções e até chacinas no município. A Juíza da comarca, Daniela Rosado, conversou ontem como o comandante geral da Polícia Militar, Coronel Francisco Araújo, e com o secretário estadual de segurança pública, Aldair Rocha, para cobrar mais segurança na cidade. "O Ministério Público iniciou um trabalho pedindo a nomeação de um delegado para a cidade e o aumento do efetivo da PM, porque a situação de Caraúbas é especial", comentou, em referências à histórica briga de famílias na cidade.
A delegacia de Polícia Civil da cidade não tem delegado nem escrivão e a companhia da PM tem poucos policiais. Depois do crime o comando geral nomeou o Capitão Carvalho para assumir o comando da companhia da cidade e instalar um Grupo Tático Operacional (GTO) para reforçar o policiamento. "Eu estava em Alexandria e fui comunicado hoje (ontem) da transferência para Caraúbas. A missão é criar um GTO, com 16 policiais à disposição", disse o novo comandante.
O delegado Odilon Teodósio, da Divipo, criticou o estado em que estava a segurança do município. "É preciso ter delegados novos nessa região. Ficamos sabendo que algumas investigações não estavam andando como deveria aí na cidade (Caraúbas) isso tudo compromete a segurança", disse.
TRIBUNA DO NORTE
Comentários
Postar um comentário