Os dois Centros de Detenção Provisórios de Parnamirim e o recém aberto em Macaíba funcionam de forma irresponsável.
Foi visto que o efetivo da Polícia Militar disponível em cada CDP é de apenas 2 Policiais Militares que tem a função de realizar a guarda do prédio.
Cada CDP de Parnamirim contém cerca de 100 detentos. O de Macaíba contém 40.
Os CDPs de Natal funcionam com 3 Policiais Militares, ou seja, o mínimo possível.
Em um CDP de Parnamirim foi relatado que os equipamentos de segurança do prédio foram adquiridos pelos Agentes Penitenciários.
Do modo que está sendo exercida a segurança destes CDPs, corre um risco bastante grande e eminente de ocorrer uma rebelião ou até mesmo uma grande fuga dos detentos.
Devida a uma simples pergunta:
Como apenas 2 policiais irão realizar uma guarda segura, se os mesmos não têm nenhuma condição de realizar um quarto de hora durante a madrugada com esta quantidade de policiais?
Outra pergunta diz respeito à gratificação dos policiais que atuam nos CDPs.
Por que os Policiais Militares que atuam em CDP, seja qual for à cidade, não recebem gratificações?
Diferentemente dos policiais que trabalham em presídios, que recebem R$ 300,00.
Vale salientar que as gratificações de alguns presídios estão atrasadas.
"A Associação dos Policiais Militares – APM – irá entregar 4 ofícios, um ao Comando da Polícia Militar, ao Comando do COM, a Secretária de Segurança e a Secretária de Justiça. Com a finalidade de relatar a realidade e buscar respostas para que possa ser solucionada estes problemas".
Escrito por Cabo Heronides.
Presidente da APM/RN
Imagem ilustrativa.
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