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>> RELATOR NÃO ACREDITA NA VOTAÇÃO DA PEC 300 NESTE ANO

Líder do governo, no entanto, garante que a proposta será votada após o segundo turno das eleições.

O relator da PEC 300/08, deputado Major Fábio (DEM-PB), não confia na votação do texto ainda neste ano. A proposta de emenda à Constituição que cria o piso nacional de policiais militares e civis e de bombeiros militares foi aprovada em primeiro turno em julho e, desde então, os profissionais aguardam votação em segundo turno para que o texto seja encaminhado ao Senado.

Descontentes com os adiamentos, os policiais chegaram a se confrontar com equipes de segurança da Câmara. Agora, apesar da garantia do líder do governo no Congresso, deputado Gilmar Machado (PT-MG), de votar a PEC logo após as eleições, Major Fábio prefere não criar expectativas.

"Já fiz esse prognóstico não sei quantas vezes. Até o presidente prometeu não sei quantas vezes e não cumpriu. Então, agora, para dizer que vai votar é muito difícil. Quando se fala em pagar trabalhador, tem essas dificuldades. Se encontra logo uma brecha na Constituição para dizer que é inconstitucional", reclama.

Acordo
A maior dificuldade para aprovação do texto era a demanda dos policiais pelo determinação de valores para opiso: de R$ 3,5 mil para praças e agentes e de R$ 7 mil para delegados e oficiais de polícia. Mas um acordo entre o governo e as lideranças da categoria permitiu a aprovação da PEC em primeiro turno sem os valores nominais. Dessa maneira a emenda à Constituição garantirá o piso, e, posteriormente, uma lei federal definirá os valores e criará um fundo para ajudar os estados a cumprir o novo piso.

Para Gilmar Machado, esse acordo foi suficiente para resolver as pendências em torno do texto. Segundo ele, os líderes devem entrar em acordo para colocar a PEC em votação logo após as eleições.

"Você não pode colocar valor na Constituição. Então, [o texto] do jeito que ficou resolve o problema e permite que tanto o novo governo quanto os governos dos estados negociem os valores para que a gente possa melhorar a remuneração e a valorização de todos os policiais neste País".

Outro texto relacionado à segurança pública que aguarda apreciação na Câmara é a PEC 308/04, que cria a polícia penitenciária. Mas essa votação, segundo Gilmar Machado, deve ficar para a próxima legislatura.

Fonte: Agencia Câmara

Comentários

  1. Eu sempre disse que isso não iria vingar de jeito nenhum, quando se quer faz igual ao Estado da Paraíba,
    E um dia se for aprovada essa tal de PEC 300, nosso Estado vai ser o último a aprovar.

    Está igual a música de Fábio Jr. ESQUEÇA ...!

    ResponderExcluir
  2. Essa PEC 300/446 ou seja lá o que Diabos for que seja chamada de qualquer outro nome, nunca será paga pois os nossos governantes não tem nenhum interesse em ver a classe policial militar, receber salários decentes. Isso vai ficar a cargo de cada governador, conforme estabelece a CF de 1988 que diz claramente que as PMs são órgãos subordinados aos governos de cada estado e portanto dependerá de cada governador pagar ou não essa Famigerada e maldita PEC. Aqui no RN como de praxe, seremos os ÚLTIMOS a receber caso ela um dia seja aprovada.E não é só aprovar, tem que pagar, pois a exemplo da Paraíba que foi aprovada, ela pode simplesmente deixar de existir, caso o governador que a prometeu, o José Maranhão saia DERROTADO na eleição de 31 de outubro, pois o outro governador se posicionou ''neutro'' nessa questão. É esperar para conferir.

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