Vez por outra algum militar aparece para se queixar do fato de existirem ranchos separados, seja meramente entre praças e oficiais ou mais ainda, como existe em alguns quartéis: um de praças, outro de praças especiais, outro para oficiais subalternos e intermediários, além do de oficiais superiores, cada um em um ambiente diferente… Isso é discriminação, preconceito? Não.
Naturalmente, há de se supor que um sargento tenha muito mais assuntos em comum com outro graduado do que com um oficial superior. Possivelmente um aluno em curso de formação se sentirá bem mais à vontade estando em meio aos seus colegas do que diante do comando da unidade. É algo que existe em ambientes de trabalho particulares, na obra certamente o pedreiro se alimenta separado do engenheiro, na indústria os operários e os patrões instintivamente podem estar em locais distintos na hora de comer.
O que não parece tão coerente é a possibilidade de serem servidos alimentos de diferente qualidade conforme o nível hierárquico, há de se supor que todos sejam merecedores dos melhores pratos possíveis. Talvez um ou outro conforto que não seja possível oferecer à totalidade, como cadeiras de melhor qualidade, ventilação mais adequada ou decoração requintada, possa ser concebido como privilégio de quantos seja possível contemplar, mas servir sempre iguarias distintas é no mínimo discutível.
Notável evolução no sentido de se fazer justiça nesse âmbito é, diante da atual conjuntura de ausência de rancho nas unidades, destinar a cada policial militar, independente de posto ou graduação, exatamente a mesma quantia mensal destinada ao custeio da alimentação durante o serviço, já que o preço a ser pago não difere em relação ao posto ou graduação que se ocupa.
Com base nos argumentos ligeiramente apontados acima, deduz-se que, respeitadas as condições expostas, parece ser extremamente comum que o horário de almoço ou qualquer outra refeição seja compartilhado com aqueles que mais se tem proximidade no ambiente de trabalho, criando uma aura mais íntima e espontânea em uma hora sagrada.
Vitor Fonseca
Policial Militar da Bahia
"Do soldado ao coronel todos são policiais militares, por este motivo não deveria ocorrer divisão de refeitório dentro de uma unidade, pois antes de tudo somos profissionais" CABO HERONIDES
Fonte: Abordagem Policial
Aqui em Pau dos Ferros no 7° BPM não temos esse tipo de problema, pois a alimentação que é servida ao praça é a mesma do oficial, e são servidas no mesmo local,e a qualidade é muito boa graças ao TC Romualdo que está sempre procurando fazer o melhor para todos que fazem o 7° BPM de Pau dos Ferros.E o nosso refeitório é todo no ar condicionado.
ResponderExcluirNa minha humilde opinião, em processo rápido da DEMOGRACIA, acho que as hoje estão mudando no meio HIERARQUICO, pois, hoje , se é possivel conviver com bons oficiais, em nosso estado, temos como exemplos o nosso comandante, do SÉTIMO BATALHÃO, situado na CIDADE DE PAU DOS FERROS, outro exemplo a ser seguido pelos demais OFICIAIS DA POLICIA MILITAR, é o do atual comandante da SEGUNDA COMPANHIA, localizado, em nossa CIDADE PATU.Vejo uma solução simples e fácil, é a expansão do TIQUETE REFEIÇÃO,para todo o estado.
ResponderExcluirBoa noite!
ResponderExcluirMuito interessante a matéria e em Caicó mais precisamente no sexto batalhão não é diferente no sentido de que a comida seja diferenciada dos oficiais, e o mais hilário é que o cabo que comanda o rancho faz questão que a comida seja ruim ou se estrague para que a sobra alimente seus animais em um sítio de sua propriedade, todos reclamam da comida mas nenhuma medida é tomada.