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>>> Aspirante da PM é acusado de agredir menino de 14 anos e pode ser exonerado

O aspirante da Polícia Militar Thales Eduardo da Silva Barros, de 26 anos, está sendo acusado de agredir um menino de apenas 14 anos. O Nominuto.com teve acesso a um vídeo em que o policial aparece exaltado e ameaçando várias crianças que brincavam em uma área de lazer de um condominio, no Barro Vermelho. Nas imagens, Thales é flagrado dando um tapa em um dos meninos.

No entanto, de acordo com o pai da criança, o policial foi mais além e deu uma "voadora" em seu filho. Thales aparece nas imagens vestindo uma camisa preta com mangas azul. Depois da "voadora", ele é contido por um amigo. O servidor publico Flavio Henrique Leal, pai da vítima, conta que o incidente aconteceu no dia 20 de março.

Naquele dia, o aspirante participava de uma confraternização com amigos na área social do condomínio Atalanta, desde o início da tarde. À noite, exatamente, as 19h55, conforme imagens do sistema de vigilância do prédio, um grupo de crianças que jogava bola na quadra passa pelo policial e vai até o bebedouro da área de lazer.

Um dos meninos quebrou um cano, que passou a jorrar água. Mesmo distante do bebedouro, Thales Eduardo percebeu o vazemento e a partir daí, teria começado a coagir as crianças. "Ele agradeiu verbalmente vários meninos que estavam no local, inclusive, crianças de sete anos. Não vou repetir aqui as palavras que usou, mas, temos várias testemunhas que ouviram", relata Flávio Leal.

Minutos depois, por volta das 19h58, o filho de Flávio, o menino de 14 anos, chega a área de lazer e também foi coagido. Pelas imagens, o policial Thales parte pra cima da criança e começa a discutir com ela. Em determinado momento, ele dá um tapa no menino, que com medo tentar sair de perto.

"Depois disso, meu filho saiu de perto, mas, ele correu e deu uma voadora. Infelizmente, o local em que ele fez isso estava fora do campo de visão da câmera. Porém, todo mundo viu", disse o servidor público.

Flávio Leal destacou que seu filho nem mesmo sabia o que tinha acontecido. "Ele chegou depois que o cano foi quebrado, nem sabia o que estava acontecendo. A minha indignação é com a covardia desse homem. Se ele não tivesse sido contido, o que poderia ter feito com meu filho?", indaga.

No mesmo dia em que o menino de 14 anos foi agredido, o pai registrou o Boletim de Ocorrência de número 1317, no 3º Distrito Policial. Além disso, o Oficial de Dia do 4º Batalhão da Polícia Militar, onde o aspirante está lotado, também foi informado. "Nós temos ainda o exame de corpo delito [06.1.690.03/10] feito no Itep que comprova a agressão".

O servidor público informou ao Nominuto.com que também procurou a Corregedoria da Polícia para abrir processo contra o aspirante. "Nós temos que cortar o mal pela raiz. Se existe um código de ética de conduta do militar, a gente quer que ele se enquadre. Se esse polical fez isso com uma criança, o que não faz com um adulto, quando está fardado", afirma Flávio Leal.

Além do processo na Corregedoria, o policial Thales também responderá a processo criminal por lesão corporal contra menor. Nesse caso, inclusive, uma audiência já está marcada no 3º Distrito Policial, onde o caso foi registrado, no próximo dia 20.

"Depois desse incidente, ele já veio me procurar quatro vezes, mas, não quero encontrar com ele. Tenho três filhos e esse agredido é o mais novo e também o mais tranquilo de todos. Ele ficou muito assustado com tudo isso e ainda sente quando falamos no assunto. O problema maior para todas essas crianças que estavam no local não é a agressão física, mas, a psicologica", frisa o pai do menino de 14 anos.

EXONERAÇÃO

O corregedor-geral Alexandre Henrique Pereira determinou a abertura de sindicância após a denúncia do pai do adolescente, Flavio Henrique Leal, e nesta sexta-feira (16), o aspirante será ouvido pela primeira vez pelo coronel corregedor auxiliar sobre o ocorrido no condomínio Atalanta, no Barro Vermelho.

Além de Thales Eduardo, testemunhas da suposta agressão prestarão esclarecimentos para ajudar nas investigações.

Ainda segundo o corregedor, o fato de o aspirante não estar de serviço no momento do desentendimento minimizou as sanções a Thales Eduardo. A punição pode chegar a trinta dias de prisão administrativa.

Porém, se o entendimento da comissão da Polícia Civil for de maior gravidade, um novo procedimento será aberto, o que pode acarretar na exoneração do aspirante.

Veja o Video
aqui.

Fonte: nominuto.com

Comentários

  1. A PM RN, tem que fazer uma avalização piscologico, neste Sr.(aspirante), como ele esta um uma area de lazer e age assim com violencia contra criancas, nós podemos avaliar este SR. nas ruas abordando Trabalhadores e Pai de familia.
    Esperamos que neste caso a PM, seja justa, nao exonere ele, mas que seja avaliado e que tenha um acompanhamento pois ele e um funcionario publico e tem que dar exemplo a sociedade e a propria PM como um Policial tem que agir fora e dentro da incoprporação.

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  2. ñ conheço o aspirante parece ser um bom oficial para tropa do 4º BPM, só ñ aceito o palhaço do Paulo Wagner passar a reportagem inclusive com o video e nem comentar será que só porque era um oficial, se fosse um soldado ele tiraria a maior onda, cade a foto do aspirante na tv como passou as fotos dos soldados wendel e rafael, o cel wellington deu entrvista e disse que ele estava tirando serviço para ñ prejudicar a escala e se fosse um pracinha, já estaria julgado e condenado, esta é a mão amiga e pulso forte, quero ver o fim desta historia.

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  3. "e cai a mascara", muitos oficiais na policia q são arbitrarios,q tratam os praças do mesmo jeito q esse sr.aspirante tratou os meninos,isso mostra o quão prepotentes a maioria desses senhores são,e o quanto o praça da policia sofre nas mãos desses carrascos sem a menor preparação pra liderar uma tropa.

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  4. É assim mesmo que acontece. Infelizmente esses oficiais já saem da academia sabendo que são "deuses". Else se acham muito poderosos. Não é surpresa para mim se isso acabar em corporativismo. Não acredito na punição a esse aspirante. Conheço a polícia e sei como é que ela funciona. Eles já saem da academia preparados para massacrar os praças. É por isso que nossa polícia nunca vai mudar. Isso é uma total covardia.

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