
Os aprovados no concurso da Polícia Civil no Rio Grande do Norte estiveram reunidos na manhã dessa segunda-feira (21) com o secretário de Defesa Social, Agripino Neto, o delegado geral de Polícia, Elias Nobre e com o subsecretário de Defesa Social, Ben-hur de Medeiros para discutirem a situação dos 868 aprovados nos cargos de delegado, escrivão e agentes que ainda não foram convocados.
O edital do concurso foi publicado no dia 4 de dezembro de 2008 com aplicação das provas no último mês de julho. A preocupação dos aprovados é que com o período eleitoral do próximo ano, a convocação seja adiada para 2010.
“Fizemos as provas escritas, práticas, testes físicos, psicoteste e estamos aguardando a convocação”, disse Moizaniete Pereira, uma das integrantes da comissão formada e uma das 50 pessoas que integravam o movimento de reivindicação na Secretaria Estadual de Defesa Social.
Na atual fase do concurso - faltando apenas o resultado final do psicoteste – foram aprovados 182 delegados, 193 escrivãs, 493 agentes. De acordo com dados da comissão, a necessidade atual do Rio Grande do Norte - publicada no Diário Oficial de 25 de maio de 2009 - é de 68 delegados, 158 escrivãs, 506 agentes de Polícia Civil.
Durante a reunião, o secretário de Defesa Social, Agripino Neto, afirmou que a Polícia Civil é a parte mais interessada na convocação. “Ninguém tem mais interesse e necessidade de convocar os aprovados do que nós”, destacou.
O problema no atraso da convocação dos aprovados são os processos judiciais de revisão de provas e liminares na justiça. “Quem está fazendo o concurso é a Cespe e não temos interferência no edital, nem na convocação”, explicou o secretário.
Segundo o delegado geral de Polícia Civil, Elias Nobre, o concurso deve convocar mais 30% da quantidade de aprovados. “O ideal é que tenhamos 90 delegados com expectativa de convocação no primeiro semestre de 2010”, frisou.
Outra preocupação dos aprovados é em relação ao local do curso de formação que segundo eles, seria inviável na sede da Polícia Civil. Sobre o assunto, o secretário Agripino afirmou que o curso pode ser feito em qualquer lugar. “Podemos fazer um convênio com qualquer instituição para o curso de formação. Pode ser na UFRN, na UERN, até mesmo aqui na Secretaria”, disse.
Elias Nobre concordou com o secretário e ressaltou que o importante é ter bons instrutores para qualificação dos profissionais. “Vamos promover o curso e os treinamentos da melhor maneira porque temos os melhores instrutores”, contou o delegado geral da Polícia Civil.
Após o curso de formação, os aprovados serão distribuídos nas 67 comarcas do Rio Grande do Norte.
FONTE: nominuto.com
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