Sociedade prejudicada
A ligação das polícias às Forças Armadas tem raízes bem antigas, mas foi durante a ditadura civil-militar, em 1964, que essa vinculação se estreitou, derrubando idéias que pretendiam desmilitarizar de vez a polícia, como um projeto do então governador de São Paulo, Jânio Quadros, na década de 1950.O Estado chegou, inclusive, a manter por alguns meses uma comissão na Inglaterra para estudar a organização da polícia inglesa, a fim de instaurar, em São Paulo, uma polícia única e civil, com um segmento uniformizado que realizaria o trabalho nas ruas. "Essa foi uma idéia que não prosperou porque depois veio o golpe, que acabou com a Força Pública e com a Guarda Civil e criou a Polícia Militar. Então, ficou a Polícia Militar e a Civil".
Diversos aspectos da militarização da polícia contribuem para torná-la prejudicial à segurança pública. O próprio treinamento dos policiais, é um ponto problemático. Preparados para confrontos bélicos e para lidar com o "inimigo", nós PMs não estamos aptos para ações junto à população. "Nós somos treinados para a guerra. Então, quando vamos à rua para os problemas da segurança pública, saímos para a guerra. É o que acontece em todas cidades, inclusive no Rio de Janeiro e em São Paulo também, na periferia".
A ligação das polícias às Forças Armadas tem raízes bem antigas, mas foi durante a ditadura civil-militar, em 1964, que essa vinculação se estreitou, derrubando idéias que pretendiam desmilitarizar de vez a polícia, como um projeto do então governador de São Paulo, Jânio Quadros, na década de 1950.O Estado chegou, inclusive, a manter por alguns meses uma comissão na Inglaterra para estudar a organização da polícia inglesa, a fim de instaurar, em São Paulo, uma polícia única e civil, com um segmento uniformizado que realizaria o trabalho nas ruas. "Essa foi uma idéia que não prosperou porque depois veio o golpe, que acabou com a Força Pública e com a Guarda Civil e criou a Polícia Militar. Então, ficou a Polícia Militar e a Civil".
Diversos aspectos da militarização da polícia contribuem para torná-la prejudicial à segurança pública. O próprio treinamento dos policiais, é um ponto problemático. Preparados para confrontos bélicos e para lidar com o "inimigo", nós PMs não estamos aptos para ações junto à população. "Nós somos treinados para a guerra. Então, quando vamos à rua para os problemas da segurança pública, saímos para a guerra. É o que acontece em todas cidades, inclusive no Rio de Janeiro e em São Paulo também, na periferia".
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